Ciclo interrompido/The
Broken Circle Breakdown
Da Bélgica chega-nos uma das mais originais histórias de amor dos últimos (muitos) anos ao som da blue grass music americana. Nomeado para melhor filme estrangeiro em 2014 é mais um dos excelentes filmes que a Bélgica e os seus realizadores nos têm trazido já desde há algum tempo.
Não sou propriamente fã de musicais, e mesmo este filme não o sendo, tem na música grande parte da sua importância e duração mas, vale cada segundo. Johan Heldenbergh que interpreta o papel de Didier é um músico acima de tudo e um faz tudo nos tempos livres. Ela, Elise (Veerle Baetens) uma tatuadora, mais jovem que Didier.
Será através da música que Didier vai chegar até ao coração de Elise, e daqui nasce quase uma relação repleta de paixão, sexo e compreensão a três (sim, a música novamente). Desta relação nasce uma criança não planeada mas amada. No entanto, tal como o filme refere numa das suas passagens mais simbólicas: “A vida não pode ser assim tão generosa”, parafraseando.
A criança (Maybelle) desenvolve um cancro em tenra idade (já agora a criança é interpretada de forma perfeita por Nell Cattrysse) e o mundo vai desabar para o perfeito casal. Escolhas, religião, crenças pessoais, tudo passa a ser questionado, tudo o que dantes não os afetava, tudo o que dantes era ignorado porque o amor era “generoso”.
Com uma linha temporal descontínua, e com um simbolismo fantástico entre as tatuagens de Elise e a frase do filme que já referi aqui várias vezes (vale a pena pensar sobre isso), esta história é-nos mostrada de forma fantástica pela realização e montagem. Preparem-se para ficar sensibilizados quer seja ao início, meio, ou fim do filme.
8/10
Desta vez não vos deixo o trailer, deixo-vos a banda sonora: https://www.youtube.com/watch?v=XKbTtoNsm5U
Da Bélgica chega-nos uma das mais originais histórias de amor dos últimos (muitos) anos ao som da blue grass music americana. Nomeado para melhor filme estrangeiro em 2014 é mais um dos excelentes filmes que a Bélgica e os seus realizadores nos têm trazido já desde há algum tempo.
Não sou propriamente fã de musicais, e mesmo este filme não o sendo, tem na música grande parte da sua importância e duração mas, vale cada segundo. Johan Heldenbergh que interpreta o papel de Didier é um músico acima de tudo e um faz tudo nos tempos livres. Ela, Elise (Veerle Baetens) uma tatuadora, mais jovem que Didier.
Será através da música que Didier vai chegar até ao coração de Elise, e daqui nasce quase uma relação repleta de paixão, sexo e compreensão a três (sim, a música novamente). Desta relação nasce uma criança não planeada mas amada. No entanto, tal como o filme refere numa das suas passagens mais simbólicas: “A vida não pode ser assim tão generosa”, parafraseando.
A criança (Maybelle) desenvolve um cancro em tenra idade (já agora a criança é interpretada de forma perfeita por Nell Cattrysse) e o mundo vai desabar para o perfeito casal. Escolhas, religião, crenças pessoais, tudo passa a ser questionado, tudo o que dantes não os afetava, tudo o que dantes era ignorado porque o amor era “generoso”.
Com uma linha temporal descontínua, e com um simbolismo fantástico entre as tatuagens de Elise e a frase do filme que já referi aqui várias vezes (vale a pena pensar sobre isso), esta história é-nos mostrada de forma fantástica pela realização e montagem. Preparem-se para ficar sensibilizados quer seja ao início, meio, ou fim do filme.
8/10
Desta vez não vos deixo o trailer, deixo-vos a banda sonora: https://www.youtube.com/watch?v=XKbTtoNsm5U
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